Divaldo Pereira Franco é homenageado no TJ do Rio com o Colar do Mérito Judiciário
O professor e conferencista internacional Divaldo Pereira Franco foi homenageado com o “Colar do Mérito Judiciário”, em solenidade realizada nesta quinta-feira, dia 22, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Ao fazer a entrega da comenda, que se constitui na mais alta honraria concedida pelo Poder Judiciário fluminense, o presidente do TJRJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, destacou o significado da cerimônia para o tribunal, diante de uma plateia de servidores e magistrados que lotava um dos principais auditórios do TJ.
“O Tribunal de Justiça se sente homenageado ao homenageá-lo” – disse o desembargador. “Até as pessoas que não professam qualquer religião são contagiadas com a sua obra, com as suas palavras. Essa homenagem não é apenas ao conferencista, mas a um verdadeiro humanista” – disse o magistrado, referindo-se à dedicação de Divaldo Pereira Franco na divulgação de suas mensagens de amor, caridade e, principalmente, pelo trabalho em prol das pessoas carentes.
Reconhecido como um dos maiores médiuns e divulgador da Doutrina Espírita, Divaldo Pereira Franco já proferiu mais de 13 mil conferências no país e no exterior. São 255 livros publicados, com cerca de oito milhões de exemplares. Aos 89 anos de idade, a sua vida é devotada também às crianças excluídas de Salvador, na Bahia. Ele mantém a Mansão do Caminho, instituição fundada em 1952, onde 35 mil crianças e jovens de baixa renda já foram atendidos com a participação em cursos e oficinas. Atualmente, são três mil crianças assistidas. Essa obra é basicamente mantida com a venda dos livros mediúnicos e das gravações das palestras.
A indicação de Divaldo Pereira Franco para a condecoração partiu dos desembargadores Ricardo Rodrigues Cardozo, Carlos José Martins Gomes e Marco Aurélio Bezerra de Melo, com a aprovação do Órgão Especial do TJRJ, na sessão de 5 de novembro de 2015. O desembargador Marcelo Castro Anátocles da Silva Ferreira também integrou a comissão cerimonial.
Divaldo Pereira Franco disse que estava profundamente emocionado. “Embora reconheça a homenagem, não a mereço. Por isso, peço licença aos dignos desembargadores para transferir a honraria a Allan Kardec (educador francês que codificou a Doutrina Espírita)” - agradeceu o professor e conferencista. Durante a cerimônia, ele proferiu uma palestra com o tema “O perdão como instrumento de solução de conflitos”, em que destacou o sentido de reconhecer e perdoar o próximo, sem devolver a ofensa.
Comenda
O “Colar do Mérito Judiciário”, instituído pela resolução nº 14, de 2 de dezembro de 1974, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, homenageia personalidades que, direta ou indiretamente, tenham prestado relevantes serviços à Cultura Jurídica e ao Judiciário fluminense. A medalha tipo comenda, em metal dourado, esmaltada em azul e branco, tem ao centro a insígnia do Estado do Rio de Janeiro, com a inscrição “Tribunal de Justiça – Ano de 1974”.
Foto: Luis Henrique Vicent
PC / SF
