Desembargador Marcus Quaresma recebe Medalha de Honra da Magistratura Fluminense
Um homem querido por colegas e amigos. Assim pode ser definido o desembargador Marcus Quaresma Ferraz, que recebeu na tarde desta quinta-feira, dia 9, uma homenagem do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) pela sua atuação durante os anos de magistratura. Quaresma, que está se aposentando de suas atividades no TJRJ por já ter completado 70 anos de idade, ganhou a Medalha de Honra da Magistratura Fluminense.
A cerimônia foi realizada na 8ª Câmara Criminal do TJRJ, onde o desembargador exerceu suas funções por nove anos. Quem trabalhou diretamente com o magistrado teve a oportunidade de falar algumas palavras em homenagem a Marcus Quaresma. A assessora Bianca Ferreira fez um discurso em nome de todos os assessores do desembargador. “O Quaresma nos deu toda sua amizade. Para nós, sempre foi um exemplo, e temos orgulho em trabalhar com um profissional tão competente e respeitoso”, elogiou.
O carinho ao desembargador foi compartilhado por todos à mesa. A desembargadora Suely Lopes Magalhães, que presidiu a solenidade, usou palavras do dramaturgo alemão Berthold Brecht para caracterizar Quaresma como “um homem imprescindível”, por sua luta constante pelos ideais. “Nós jamais vamos esquecê-lo”, disse.
Já o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, falou de maneira informal sobre a amizade com o desembargador Marcus. Ele relembrou momentos da convivência dos dois e contou passagens engraçadas, destacando o bom humor e a leveza nas ações do colega. “O Quaresma é aquele que traz e que conta histórias e que eu nunca vi de mau humor. Mesmo assim, ele age com seriedade e respeito”, falou o presidente.
O presidente cedeu a entrega da Medalha de Honra à mulher do desembargador homenageado, Tânia Quaresma, com quem Marcus é casado há 45 anos. Quaresma agradeceu a presença de todos e fez um discurso emocionado, no qual leu uma mensagem enviada pela esposa sobre o fim do seu ciclo de atividades no Poder Judiciário. O desembargador também falou que o momento e as homenagens serão inesquecíveis. “É como se eu tivesse acabado de ler um livro muito bom, e tentasse agora ficar gravando as melhores passagens, para nunca mais esquecer e perder na memória. Foi como me senti hoje”, disse.
GL/JL