Cristo Redentor será iluminado em campanha de conscientização sobre violência contra mulher
O maior cartão postal do país, o monumento Cristo Redentor, vai ser iluminado de lilás em um ato simbólico de conscientização sobre a violência contra meninas e mulheres. A ação, que integra a campanha Agosto Lilás, acontece no próximo dia 7 de agosto, e conta com a participação da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (Coem-TJRJ), Polícia Militar, Patrulha Maria da Penha, Secretaria de Estado da Mulher e o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor.
A cerimônia, com início marcado para as 20h, terá uma abertura especial conduzida pelo reitor do Santuário, Padre Omar, seguida de falas de representantes dos órgãos envolvidos e encerramento com uma bênção e iluminação simbólica do monumento.
A iniciativa, além de promover visibilidade à causa, reforça o papel de ferramentas públicas, como o aplicativo Rede Mulher, a atuação da Patrulha Maria da Penha, os Centros Especializados de Atendimento à Mulher, o aplicativo Maria da Penha, as Salas Lilás nos IMLs e o Observatório Judicial de Violência contra a Mulher.
Números do Observatório da Mulher
O Observatório Judicial da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher é um banco de dados do Poder Judiciário fluminense que reúne uma diversidade de informações, em especial números estatísticos referentes aos processos judiciais em trâmite no estado.
Entre os dados disponíveis, estão os atendimentos nas Salas Lilás – espaços criados para prestar atendimento especializado e humanizado às mulheres, às crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, física e sexual. Só nos últimos 12 meses (de julho de 2024 a junho de 2025), foram realizados 7.693 atendimentos em todo o estado. Só em junho deste ano foram 557 atendimentos, sendo 257 na capital.
No mesmo período (de julho de 2024 a junho de 2025), a lesão corporal foi o assunto mais cadastrado nas ações penais de competência de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, totalizando 6.487 casos. Em seguida, crimes contra a liberdade pessoal – ameaça reúne 3.505 casos. O Observatório também reúne números de feminicídios. Foram registrados 125 novos casos de feminicídio, além de 67 tentativas de feminicídio no período.
IA/FS
Foto/Felipe Cavalcanti/Arquivo
