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Documento · Escrito por Yuri Gopfert Em 23/06/2010 18:03
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Cícero se veste de Papai Noel para visitar crianças e idosos na época de Natal
Cícero Resende de Oliveira é um homem múltiplo. Quando menino, na pequena cidade de Aquidabã, no agreste sergipano, tinha o sonho de morar na cidade grande. Conseguiu. É um amante da natureza, encantador de pássaros, todos livres, é claro, ator em filmes e novelas, figurante, promove passeios com grupos e é operador de tráfego no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Nos últimos meses, Cícero, um dos personagens da série "Gente" , na qual o TJRJ homenageia seus funcionários e servidores, começou a deixar a barba branca crescer. Os companheiros de trabalho começaram a estranhar, mas tudo isso tem um propósito. Ele, no mês de dezembro, encara um dos seus mais queridos personagens: se transforma em Papai Noel. Na sua pequena cidade, era difícil encontrar o bom velhinho e encantar o mundo mágico de crianças, sua grande maioria, de famílias com poucos recursos.
Cícero sai pelas ruas de seu bairro, levando alegria para quem passa. E a transformação é impressionante. Parece mesmo Papai Noel, aquele que temos no nosso imaginário. Asilos, shoppings, empresas e orfanatos recebem suas visitas. “Meus colegas aqui começaram a brincar comigo e queriam porque queriam saber o motivo de eu deixar a barba branca crescer. Para uns eu contei, para outros não. Afinal, minha identidade tem que ser mantida em segredo, não é?”, brinca o Papai Noel que não mora no Polo Norte e, sim, em Higienópolis, na Zona Norte e quente da cidade.
Aquidabã, segundo o último censo do IBGE, tem 21.312 mil habitantes. Na época dele menino, tinha muito menos que isso e nenhum Papai Noel. Por isso o encantador de pássaros, que alimenta as aves e é reconhecido por elas (fica cercado dos pássaros quando vai alimentá-los e oferecer água), criou uma rede de amor entre servidores e funcionários do TJRJ que passaram a doar a canjiquinha para que os bichinhos não fiquem sem comida um dia sequer. “Essa época do ano é mágica para mim. Nunca recebi um presente de Papai Noel e essa é o meu jeito de fazer tanto crianças como os mais velhos felizes. O prazer que dá a alegria de todos, esse é o meu maior presente de Natal”, diz, emocionado, o Papai Noel do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Aos 70 anos, com um casal de filhos e dois netos, ele conta um segredo: Quando viu seu primeiro Papai Noel, já no interior de São Paulo, onde morou alguns anos, pensou: “Um dia vou fazer isso!”. Cícero não trouxe apenas sonhos. Ele realizou.
PF/MB
Fotos: Brunno Dantas/TJRJ